Muitos alunos enxergam as universidades como pontes para uma carreira no futuro. Seja seguindo a carreira acadêmica, especializando-se através de mestrado e doutorado, seja como profissional do mercado de trabalho. No entanto, quando assunto é empreendedorismo, notamos que muitos estudantes não se vêm atuando nessa área ao terminar a graduação. Com isso, surge a pergunta: porque algo tão promissor não é tão bem explorado pelos alunos das universidades brasileiras?
Para Mateus Henrique Neves de Farias,estudante de engenharia de produção da UFMG e gestor de sua própria empresa de consultoria empresarial, alguns motivos explicam o porquê desse cenário. De acordo com Farias,um dos principais motivos é a falta de incentivo dentro do ambiente universitário. "Os alunos não são estimulados a empreender, tampouco a vivenciar essa experiência. Para as instituições, é preferível que eles sigam a carreira acadêmica focados nas pesquisas desenvolvidas dentro delas", explica.
Empreendedorismo americano
Em contrapartida, o empresário compara a realidade brasileira com a norte-americana. Durante sua estadia na Califórnia para realizar cursos em sua área, Mateus Farias notou muitas diferenças em relação ao incentivo dado aos jovens estadunidenses, e percebeu que o incentivo às futuras gerações começa ainda na infância. "Desde crianças o empreendedorismo é cultivado na cultura americana. Nas férias de verão, os pequenos são incentivados a montarem barracas para vender limonadas; ou então a vender cookies nos bairros, tudo acompanhado pelos pais e pelas escolas do alunos”, conta.
Mateus Farias acrescenta que posicionamentos como esse fazem da Califórnia um dos maiores ecossistemas empreendedores do mundo. "A Califórnia é centro mundial empreendedorismo e não é pra menos. Lá estão as sedes das maiores empresas do mundo , tais como a Apple, o Facebook e o Google", afirma.
Incentivo dentro das empresas
O estudante ainda destaca que as próprias empresas são as principais na hora de promover o empreendedorismo em meio aos jovens. "As empresas que eu citei possuem equipes diversificadas, formadas por jovens universitários ousados, que foram estimulados a empreender”, frisa.
Por fim, como incentivo a geração de universitários empreendedores, ou aqueles que venham a se interessar por esse ambiente futuramente, o empreendedor aconselha: " os universitários precisam enxergar o empreendedorismo enquanto uma opção de carreira. Principalmente nas áreas sociais e tecnológicas, que estão em alta no dias de hoje" completa.
Marina Farias, conselheira.
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