23 de junho de 2015

Junho é o mês do combate nacional a cefaleia, do meio ambiente, do citricultor, dos namorados, dos doadores de sangue, de Santo Antônio , de São João, da mídia e da liberdade de imprensa. E quer mês mais plural para ser o aniversário de uma empresa que quer usar a comunicação para divulgar toda essa diversidade? No dia 22 de junho de 2012 nascia a Mosaico Comunicação Júnior, uma ideia que brotou da cabeça da estudante de jornalismo Fernanda Morais para ser o sonho de muita gente.

Hoje, são 18 cabeças pensando, criando e fazendo de tudo para poder implementar a comunicação como forma de promover o crescimento de empresas e pessoas. E temos conseguido. Nesses três anos, 37 jovens empreendedores passaram pela Mosaico, trazendo para a amarelinha e roxa sua bagagem pessoal e a vontade de fazer mais. Foram 1096 dias de trabalho, reuniões nos horários mais improváveis, problemas que pareciam impossíveis de serem resolvidos, soluções incríveis que nos salvaram no sufoco, a família perguntando o que afinal era MEJ e quando iríamos começar a receber, clientes satisfeitos, clientes que só queriam “fazer uma alteraçãozinha”, noites em claro, algumas lágrimas e, sobretudo, um orgulho imenso por tudo o que vivemos até aqui.


A Mosaico Comunicação Júnior é feita de pessoas e para pessoas e acreditamos nisso para juntos conseguirmos usar o poder da comunicação para transformar o Brasil em um país melhor. A todos que já passaram por aqui ou que de alguma forma contribuíram e acreditaram nesse sonho, o nosso muito obrigada.

Com carinho, Gestão 2015.1.

Quem faz parte dessa história:


Fernanda Morais, Marina Tarôco, Rhafaela Resende, Ana Pessoa, Carol Slaibi, Alícia Vieira, Pedro D’Ângelo, Stephanne Fernandes, Luisa Pinha, Marina Farias, Mariana Ferreira, Marlon de Paula, Isadora Brito, Thiago Longatti, Fabiano Porto, Luana Levenhagen, Moema Vianna, Thallysson Eliseu, Lucas Machado, Nara Nunes, Thayanne Nascimento, Mayra Coimbra, Fernanda Rezende, Eduardo Gaio, Dyonara Monartes, Isabela Castro, Alan Carvalho, Déborah Vieira, Brunno Santos, Lis Maldos, Lays Vieira, Diego Damasceno,Tiago Santos, Sarah Rodrigues, Laila Zin, Michele Carvalho e Sarah Rios.

O mundo em suas mãos

19 de junho de 2015

Viajar, conhecer o mundo, aprender sobre pessoas de países e culturas diferentes, além de viver momentos nunca imaginados são alguns dos benefícios de se fazer um intercâmbio. Uma experiência como essa listada no currículo aumenta significativamente as chances do candidato ser escolhido na seleção de um trabalho, emprego, estágio e afins. Para a vida acadêmica e profissional, porém, o verdadeiro chamariz por trás dessa experiência é o chamado currículo invisível ou a bagagem invisível.

O que é o currículo invisível?

Conhecer o diferente, ter ciência da diversidade de culturas, aprender a respeitar e noção de outros valores, saber lidar com diversas situações fazem parte desse currículo. Nele, considera-se a experiência em si, a vivência e aprendizado a partir de cada situação extraordinária. O crescimento e amadurecimento psicológico daquele que faz um intercâmbio são enormes e muito valorizados no mercado de trabalho.
Podemos perceber a importância dada ao intercâmbio através dos investimentos feitos por órgãos públicos nacionais como o Ministério da Educação (MEC) e as (IES) Instituições de Ensino Superior. A partir disso, o número de profissionais que saíram da universidade melhor preparados para mercado de trabalho aumentou. Os principais objetivos desses órgãos são capacitar e aprimorar da melhor maneira possível as habilidades necessárias para o que a sociedade do conhecimento possa avançar. Outra intenção dos que incentivam a experiência do intercâmbio é promover uma imersão tanto dos brasileiros no exterior, quanto dos estrangeiros no Brasil.

 Barreiras

O estudante que se propõe a fazer uma mobilidade acadêmica internacional deve ter em mente que pode haver um estranhamento, o que é normal. A adaptação de uns pode ser mais fácil do que de outros, o importante é encontrar uma maneira de se habituar e de se familiarizar ao novo ambiente.
A língua pode ser uma das barreiras para essa adaptação. É recomendado que o aluno que faz um intercâmbio internacional tenha um nível de entendimento intermediário antes de realizá-lo. Caso contrário, o acompanhamento das aulas pode se tornar difícil e, com isso, desmotivar o estudante a frequentá-las.
A solidão e saudade de casa e dos rostos conhecidos são outros itens que podem atrapalhar em algumas situações. Mas é importante lembrar que a experiência é única e que quem realiza um intercâmbio está numa posição privilegiada. A saudade pode ser sanada através de Skype, mensagens de texto e aproveitando ao máximo a viagem.

Por que vale a pena?


O intercâmbio acadêmico cultural permite ao estudante vantagens que vão além do aprendizado, também se torna um proveito “no desenvolvimento psicológico, autoconfiança, amadurecimento, independência, capacidade de relacionar-se e, sentir-se um cidadão do mundo”, segundo Oliveira & Pagliuca. Apesar das controvérsias que existem no Brasil sobre essa questão, no momento, o retorno dessas experienciais acadêmicas cumpre justamente o seu propósito de formar profissionais que terão a mentalidade de romper as barreiras e trazer inovações para o país em diversas áreas de atuação. 

Tempo de Pipa

12 de junho de 2015

Nada, é impressão não. É essa coisa à toa mesmo. Só não é mais à toa do que você girando esse laço do vestido entre os dedos. Para com isso, menina. Torcer o laço não é torcer a questão, então nem adianta desviar esses olhos pro laço. Se eu oferecer um algodão doce, você olha pra mim? E se eu disser que sou um pedaço de nuvem, prestes a solver? Aí cê me olharia, eu sei. Olha, que sou nuvem é mentira, mas que essa coisa nossa no ar derrete, derrete sim, viu. Se eu fosse você, aproveitava para encontrar meus olhos com os teus, antes do líquido. O líquido nunca tem a graça desse vapor, e acaba por desaparecer por completo. Você sabe, Lavoisier não vale pra essas coisas. 

Os dedos de unhas rosadas passando pelos cabelos, esses cílios oscilantes e longos, o apertar dos lábios, essa forma de andar parecendo que vai cair a qualquer momento, fazendo a gente prender o fôlego na expectativa de te segurar, a voz macia... Você sabe que é mais culpada que eu. Para de desviar esses olhos, joga pro alto essa confusão. Que fosse menos inconsequente, mocinha. Agora, você não vai a lugar nenhum. Não mesmo. 

Medo não combina com isso, pequena. Eu só quero sentar bem ali, debaixo daquela árvore sob a sombra, ouvir uns passarinhos, te dar um algodão doce e ouvir você xingar, falando que é um absurdo alguém comprar açúcar em forma de nuvem. Eu sei que não é por isso. É porque você lembra que a gente também derrete na boca, e depois acaba, junto com o doce. O palito a gente joga fora, que ele não serve pra nada mesmo. 

A propósito, agradeço pelo botão pregado na minha camisa, era uma dó não poder usá-la. É por isso que eu digo, cê finge que não, mas sabe que é adorável, que é como uma pétala. Só tive a sensação de que outra coisa foi pregada com o botão. Não, eu não me importo se você esquentar os pés gelados em mim, nem de você gostar de ficar em silêncio. Só fique por perto, gosto de te sentir respirar. Você entende, seus olhos também vibram pelo sopro da vida. 

O que você é, enfim? O que você quer? Querida, não temos motivos ou razões, não percebeu ainda? Cê fica chata com perguntas. Cante-me com suas afirmações, que são muito mais aconchegantes. Fala sobre os gatos, sobre copos-de-leite, sobre o quanto gostou daquele laço de cabelo que lhe dei. Vem, vou fazer umas pipocas, faz um brigadeiro para nós. Daqueles seus, que de tanto achocolatado, ficam puxa-puxa de estalar nos dentes. Só para me provar que seu gosto pode ser ainda melhor. 

Suas mãos estão sempre geladas, meus dedos sempre machucados. Gosto de como você sorri com os olhos. Essa sua risada debochada não descomplica esses nós que formaram nossos dedos entrelaçados. É... agora é uma boa hora para se ter medo. Isso é patético, você diz, e isso não me ofende. Apenas sua defesa de camaleoa se aflorando. 

Por qualquer palavra, por qualquer sorriso, por qualquer cheiro que lhe dou... vem você com essa risada solta, que é um dos sons mais gostosos desse mundo. Também acho isso uma bobiça sem fim. Mas fazer o quê, as coisas bobas são sempre as melhores, são sempre as mais soltas, são sempre as mais tolas... 

Faz um tempo já, eu sei. Mas é bom ir te soltando aos poucos, cortar as asas pena por pena, pra você entender que é hora de eu ir. Sei que você ama beijos na testa, mas desse sei que não vai gostar. Não gostar vai ser um sentimento um pouco constante agora, a respeito das coisas. Fazer o quê... no início você oscilou porque sabia que era assim, tive que insistir. Alguém precisava te ensinar a valorizar algodão doce e a empinar pipas. 

Deixei um bilhete, com aquele perfume que cê gosta borrifado e uma trufa de cereja. Estava lembrando do seu jeito engraçado de me abraçar pisando nos meus pés. Sei lá...

Natureza e Jornalismo: Dia Mundial do meio-ambiente

5 de junho de 2015


O Dia Mundial do Meio Ambiente foi oficializado durante uma Conferência em Estocolmo pela Organização das Nações Unidas (ONU), que passou a ser comemorado no dia 05 de junho. Foi instituída essa data para coincidir com o dia da realização da reunião, tendo como objetivo alertar as pessoas para os problemas ambientais e o esgotamento dos recursos naturais, considerados por muitos como infinitos.

Levando em consideração a relevância da preocupação ambiental, a esfera jornalística não poderia ficar de fora dessa, atentando-se para a natureza através de um dos seus ramos: o Jornalismo Ambiental. Sendo esta área responsável por trabalhar com notícias e temas sobre ecologia, fauna, flora e natureza, os profissionais deste meio buscam discutir assuntos relacionados com o desenvolvimento do meio ambiente e da biodiversidade. As coberturas trazem um olhar crítico aos estragos causados pelo homem, que prejudicam, gradativamente, a qualidade de vida da população. 

Após a Segunda Guerra Mundial, as primeiras coberturas sobre o meio ambiente tiveram início na esfera midiática. Entretanto só começaram a ter relevância universal na década de 1980, principalmente nos países de Primeiro Mundo. Já no Terceiro Mundo, esse tema ganhou um destaque após a Conferência Rio-92, com o surgimento das pautas relacionadas a desmatamentos, cataclismos, crimes ambientais e iniciativas ecológicas. 

A destruição constante de habitat, a poluição em áreas ecológicas e os impactos negativos da ação do homem contribuem bastante para o crescimento dos problemas ambientais. Se por acaso não houver uma grande mobilização por parte dos seres humanos, o consumo desenfreado dos recursos naturais e o estrago da biodiversidade poderão afetar a maneira que vivemos, inclusive as nossas chances de sobreviver no mundo. É por isso que quando se trata de meio ambiente o jornalismo não pode se omitir: gerando visibilidade para as questões ambientais, somos capazes de dar o pontapé inicial para suas resoluções.

Vida de Pós Júnior - Stephanne Fernandes

2 de junho de 2015
No ano de 1967 alunos de uma universidade Parisiense, sentiram a necessidade de explorar o mercado de trabalho de suas graduações. Assim, nasceu à primeira empresa júnior, a Junior ESSEC Consei, com o intuito de proporcionar aos estudantes essa interação entre o meio acadêmico e a realização de trabalhos.

Atualmente, o Movimento Empresa Júnior (MEJ), é um fenômeno global, e é constituído por confederações de grande porte, dentre as quais devemos destacar a brasileira, a americana, a asiática e a européia. No Brasil há mais de 700 empresas juniores, contando com mais de 22.000 empresários em todas as regiões do país. A UFSJ conta com 18 dessas empresas, presentes em todos os Campi e com a participação de mais de 300 alunos de graduação de vários cursos.

Stephanne Fernandes, pós-júnior e ex-conselheira da Mosaico, durante sua graduação, percebeu que ao fazer parte de uma empresa júnior era uma grande oportunidade praticar o que estava aprendendo na faculdade. Hoje ela é Redatora da Agência de Publicidade ABR. Stephanne é a responsável pela comunicação que irá traduzir o conceito estabelecido pela equipe.

Da fundação a consolidação
Mas que participar de uma empresa júnior, Stephanne, acompanhou de perto a criação da Mosaico Comunicação Júnior há quase três anos. Apesar do trabalho árduo, ela garante ser um trabalho imensamente recompensador. Ainda afirma que nessa caminhada, cada pequena conquista era motivo de muita comemoração por parte de todos integrantes: É até engraçado lembrar porque era sempre uma alegria a cada novidade. A parte burocrática sempre foi a mais difícil para nós porque não entendíamos muito da área de administrativo-financeiro. Então quando conseguimos todos os documentos para que a empresa realmente existisse foi muito emocionante! Quando nos filiamos à CENJE, quando conseguimos uma sala para trabalharmos, quando conseguimos aumentar a equipe drasticamente, quando conquistamos nossos primeiros clientes.

De estudante a vivência dentro do MEJ
Ao ingressar em uma Empresa Júnior o estudante acompanha de perto o mercado de trabalho e também conhece outros caminhos que a profissão escolhida pode lhe oferecer. Stephanne aconselha os estudante a participarem desse projeto, pois, segundo ela é a melhor oportunidade que ele encontrará na universidade. Ela ainda enfatiza que: “A experiência, o conhecimento, as amizades e os momentos vividos no movimento Empresa Júnior não tem preço. Além disso, o dinheiro da empresa pode ser investido em diversas capacitações para seus membros. De um jeito ou de outro, você será muito bem recompensado pelo seu trabalho e vai se tornar um profissional muito mais capacitado para enfrentar o mercado.”

Do aprendizado ao mercado de trabalho
Estudantes que passaram por esse projeto universitário são considerados diferenciados quando chegam de fato ao mercado de trabalho. As empresas consideram esses profissionais mais dinâmicos e capazes de lhe dar com mais facilidade em momentos decisivos. Stephanne diz que o aprendizado adquirido durante a permanência na Mosaico a ajuda muito no seu trabalho atual e que sua contratação também foi bastante influenciada pela vivência dentro de uma Empresa Júnior. 


Isabela Castro
Consultora Adm-Fin