Diga X!

19 de agosto de 2015
Você sabia que em 19 de agosto comemora-se o dia mundial da fotografia? A data foi escolhida para a celebração por ser dia da invenção do daguerreótipo, um processo fotográfico desenvolvido por Louis Daguerre em 1837. Para comemorar, nós da Mosaico - que já trabalhamos em tantos projetos com fotografia -, resolvemos mostrar para vocês alguns belos cliques feitos pelo nosso pessoal. Confere aí. 

As flores do balde



"Tirei essa fotografia no Rio de Janeiro. O Motivo da foto surgiu quando, em meio a baderna cotidiana de uma feira carioca, me deparei com um velho balde abraçando flores na puberdade." (Marina Farias, Conselheira)

Crianças 


"Às vezes buscamos aprendizado por meio de ícones, representantes sociais, mas  nos esquecemos que o virtuoso ensinamento pode vir por  meio de alguém inocente,  como uma criança."
(Michele Carvalho, Vice-presidente)

São João del-Rei


 "A singularidade e a particularidade de São João del-Rei me encantaram desde a primeira visita à cidade. Desde o início me senti apaixonada e acolhida por esse lugar que amo chamar de lar. E se lar é onde o seu coração está, o meu, sem dúvidas, está aqui. Essa foto, tirada no início de Agosto, mostra um pouquinho do que São João representa pra mim: uma mistura de cores que parecem nos abraçar. Que escolhe nos  aconchegar como um colo bom de mãe. E aqui, pra mim, é onde tudo começou, onde eu também escolhi me apaixonar e onde o meu futuro teve um novo início. "
(Lays Vieira, Consultora de Qualidade)

Pela Janela


Essa foto feita em São João del-Rei, foi tirada pois nao havia como não fazê-la. O cão que olhava pra mim, me lembrava a calmaria que escapa pelas janelas nas cidades do interior.
(Marina Farias, Conselheira.) 


O Cão 


"Essa foto foi tirada para um trabalho com o tema de cães de rua. A ideia era retratar, principalmente, os olhares e expressões desses cães que têm uma vida mais sofrida. Muitos são abandonados, outros já nascem em lugares inóspitos, mas todos merecem uma chance de ter um lar, fazer parte de uma família que lhes deem carinho, atenção, um teto e comida para sobreviver. Essa foto em particular me tocou muito, pois o cão chamado Antônio, morador do Campus Tancredo Neves, passa um sentimento através de seu olhar. Um pouco de tristeza, um pouco de esperança talvez, mas com certeza um olhar de um cão corajoso e experiente."
(Lis Maldos, Gerente de Qualidade) 


O Amor


"Escolhi essa foto porque é um registros de um dos projetos mais legais que participei dentro da Mosaico, em que fomos na rua para comunicar o amor das pessoas. Desse dia, restou uma gratidão enorme do sucesso do nosso projeto e um lampejo de inspiração para a vida, vendo as mais diferentes manifestações de amor."
(Luana Lavenhagen, Presidente)

















Bob Esponja: um combo de ironias sarcasmo e quebra de estereótipo

11 de agosto de 2015
Como explicar em um texto porque amo tanto esse cartoon estadunidense? Tarefa difícil, mas vamos lá.


O desenho foi criado e idealizado na década de 90 e seu caráter progressista é nítido desde a primeira temporada. Bob Esponja, o personagem principal do desenho, é um garoto sentimental, extremamente exagerado e que não raras vezes usa roupas ditas do universo feminino. Além disso, ele é dono de um amor incondicional por todos os personagens, até mesmo seus 'inimigos'.

Em certo episódio, esse amor fica bem explícito quando Bob Esponja faz um enorme balão de chocolate pro seu melhor amigo, Patrick, em comemoração ao dia dos namorados. Sim. O amor entre dois meninos sendo retratado de forma completamente natural.

Bob esponja e Patrick tomando sol na “praia” em Goo Lagoon

Os personagens “invertidos”
Analisando seus amigos, temos a Sandy, uma garota esquilo do Texas que além de ser uma inteligente cientista, pratica Karatê e faz musculação. Ou seja, a personagem feminina do cartoon é a mais forte e esperta do grupo. Diferentemente de grande parte dos desenhos animados, em que as meninas são representadas como frágeis e bobas. 

Sandy minutos antes de realizar uma cirurgia em Lula Molusco.

Lula Molusco, vizinho do Bob esponja, trabalha junto ao adorável infante amarelo no Siri Cascudo. Sua função como caixa do estabelecimento é mecânica e tediosa. Principalmente para ele que é um artista.

Em suas horas livres, Lula Molusco exercita suas habilidades artísticas: ele toca clarineta, é artista plástico, professor de Artes e bailarino. Isso mesmo. Não é difícil vê-lo vestindo macacões apertados e tiaras na cabeça durante seus ensaios de balett clássico.

Na imagem, a pele irritada de Lula Molusco após se depilar momentos antes de uma apresentação de ballet.

SpongeBob SquarePants

Como é perceptível, para o biologista norte americano Stephen Hillenburg, criador da animação para Nickelodeon, mesclar os universos masculinos e femininos não foi nem um pouco embaraçoso. Pois, por mais político, repleto de citações e obras de arte de importantes figuras da história da humanidade, o desenho é voltado para o publico infantil. Diferentemente de Séries como Ugly Americans e South Park, que são igualmente criticas porém nitidamente feitas para jovens e adultos.

Referência a famosa pintura “Persistência da Memória”, de Salvador Dali.

Com isso, fico pensando o que passa na cabeça dos pequenos ao assistirem “Bob Esponja Calça Quadrada”, já que escolas e canais televisivos estão sempre separando os aspectos da vida como “coisas de menino” e “coisas de menina”. O que será que acontece no imaginário livre de certezas absolutas das crianças? Para mim, o desenho contribui ao reforçar o óbvio: as singularidades existenciais. Não há - ou pelo menos não deveria haver - regras para ser quem se é. Se um menino, assim como o Bob Esponja deseja passar batom , qual o problema?


E se uma menina, assim, como a Sandy, gostar de esportes e artes marciais, devemos nós proibi-la e dizer que isso “não é coisa de menina” ? Não. Aliás, a única coisa que eu acho que nós deveríamos fazer é assistir mais a esse desenho tão singular. Talvez a gente chegue mais perto de viver no “universo infantil”, sem restrições inúteis nos impedindo de existir tal como somos de verdade.

por Marina Farias


Curtiu? Confira mais textos da nossa querida conselheira em seu blog. Lá ela conta tudo sobre seu estágio na Sérvia. Phyna! Acesse: https://goo.gl/k1stCg









Qual a importância de se participar de eventos do MEJ?

4 de agosto de 2015


O primeiro evento que eu participei do Movimento Empresa Júnior foi uma reunião presencial do meu núcleo (Cenje), ou como é conhecida popularmente, a famosa “RP”. Com pouco menos de um mês de empresaria júnior me vi arremessada naquele mundo de siglas desconhecidas e pessoas inspiradoras. Me falaram do MEJ, da EJ, da FEJEMG, da BJ, da JADE, do JEWC, do PE e eu só ficava imaginando que mundo estranho era aquele. Me perguntaram se eu preferia Drive ou Dropbox, se a gente praticava feedback, como funcionava o networking e mais um tanto de palavras em inglês. Eu, ali, iniciando minha caminhada e mesmo sem entender nada, me apaixonei por aquele mundo que eu pouco entendia. Os principais motivos foram dois: primeiro, porque eu enxerguei naquela gente um brilho imenso, uma paixão por aquilo que falavam e uma convicção de que aquilo era verdadeiro.  De cara, eu quis acreditar nisso tudo também. Segundo, porque trouxeram um cara incrível chamado Tio Flávio, que falou sobre empreendedorismo e transformação de uma maneira que eu, jornalista assumida e convicta de que aquele papo de empresa não era muito a minha praia, nunca vi. Saí de lá super empolgada, já tarde da noite, falando para a então vice-presidente que tudo aquilo era lindo, empolgante e de que eu queria muito fazer parte desse Movimento. Um mês depois eu mesma me tornaria presidente da minha EJ e maior incentivadora de eventos do MEJ.

Membros da Mosaico na Reunião Presencial da FEJEMG em Diamantina. Foto: Arquivo Mosaico.


As RPs são o primeiro contato da maioria dos empresários juniores com uma dimensão que extrapola o dia a dia da sua EJ: o MEJ. Daí emana uma série de outras oportunidades que fazem a diferença na vida daqueles que participam e, sem dúvidas, na sua empresa também. Eu sempre digo: o membro que só vivencia a EJ tem um ganho sim, um aprendizado acima do esperado na graduação, mas isso se esgota com o tempo. O que mantém a chama viva é o propósito e você só entende e internaliza o que o Movimento Empresa Júnior acredita e quer participando ativamente do MEJ. Eu lembro exatamente do meu primeiro UFSJr (evento do núcleo) e da minha primeira RP da FEJEMG. É sempre uma experiência transformadora que possibilita que você conheça os mais variados tipos de pessoas e práticas, trazendo um pouco de tudo isso para sua EJ. No MEJ eu entendi o que afinal significava esse empreendedorismo que eles tanto falavam e como isso poderia contribuir para que construamos um país melhor. Foram nos eventos do Movimento que descobri que os engenheiros não eram tão assim diferentes de mim, que minha universidade era muito mais do que o campus sede e que podemos sempre fazer mais e melhor se realmente acreditarmos nisso. Foi onde eu fiz grande parte dos amigos que tenho hoje e onde aprendi lições que vou levar para a vida toda.

Você aí, o que está esperando para correr para o próximo evento da sua EJ? Ainda estão disponíveis as inscrições para o Encontro Mineiro de Empresas Juniores (EMEJ) e se eu fosse você, não perderia essa chance. #VemProEMEJVem

 Luana Levenhagen
Presidente da Mosaico Comunicação Jr.