No ano de 1967 alunos de uma universidade Parisiense, sentiram a
necessidade de explorar o mercado de trabalho de suas graduações. Assim, nasceu
à primeira empresa júnior, a Junior ESSEC Consei, com o intuito de proporcionar
aos estudantes essa interação entre o meio acadêmico e a realização de
trabalhos.
Atualmente, o Movimento Empresa Júnior (MEJ), é um fenômeno global, e é
constituído por confederações de grande porte, dentre as quais devemos destacar
a brasileira, a americana, a asiática e a européia. No Brasil há mais de 700
empresas juniores, contando com mais de 22.000 empresários em todas as regiões
do país. A UFSJ conta com 18 dessas empresas, presentes em todos os Campi e com
a participação de mais de 300 alunos de graduação de vários cursos.
Stephanne Fernandes, pós-júnior e ex-conselheira da Mosaico, durante sua
graduação, percebeu que ao fazer parte de uma empresa júnior era uma grande
oportunidade praticar o que estava aprendendo na faculdade. Hoje ela é Redatora
da Agência de Publicidade ABR. Stephanne é a responsável pela comunicação que
irá traduzir o conceito estabelecido pela equipe.
Da fundação a consolidação
Mas que participar de uma empresa júnior, Stephanne, acompanhou de perto
a criação da Mosaico Comunicação Júnior há quase três anos. Apesar do trabalho
árduo, ela garante ser um trabalho imensamente recompensador. Ainda afirma que
nessa caminhada, cada pequena conquista era motivo de muita comemoração por
parte de todos integrantes: É até engraçado lembrar porque era sempre uma
alegria a cada novidade. A parte burocrática sempre foi a mais difícil para nós
porque não entendíamos muito da área de administrativo-financeiro. Então quando
conseguimos todos os documentos para que a empresa realmente existisse foi
muito emocionante! Quando nos filiamos à CENJE, quando conseguimos uma sala
para trabalharmos, quando conseguimos aumentar a equipe drasticamente, quando
conquistamos nossos primeiros clientes.
De estudante a vivência dentro do MEJ
Ao ingressar em uma Empresa Júnior o estudante acompanha de perto o
mercado de trabalho e também conhece outros caminhos que a profissão escolhida
pode lhe oferecer. Stephanne aconselha os estudante a participarem desse
projeto, pois, segundo ela é a melhor oportunidade que ele encontrará na
universidade. Ela ainda enfatiza que: “A experiência, o conhecimento, as
amizades e os momentos vividos no movimento Empresa Júnior não tem preço. Além
disso, o dinheiro da empresa pode ser investido em diversas capacitações para
seus membros. De um jeito ou de outro, você será muito bem recompensado pelo
seu trabalho e vai se tornar um profissional muito mais capacitado para
enfrentar o mercado.”
Do aprendizado ao mercado de trabalho
Estudantes que passaram por esse projeto universitário são considerados
diferenciados quando chegam de fato ao mercado de trabalho. As empresas
consideram esses profissionais mais dinâmicos e capazes de lhe dar com mais
facilidade em momentos decisivos. Stephanne diz que o aprendizado adquirido
durante a permanência na Mosaico a ajuda muito no seu trabalho atual e que sua
contratação também foi bastante influenciada pela vivência dentro de uma
Empresa Júnior.
Isabela Castro
Consultora Adm-Fin
Isabela Castro
Consultora Adm-Fin
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