Viajar, conhecer o mundo, aprender sobre
pessoas de países e culturas diferentes, além de viver momentos nunca
imaginados são alguns dos benefícios de se fazer um intercâmbio. Uma
experiência como essa listada no currículo aumenta significativamente as
chances do candidato ser escolhido na seleção de um trabalho, emprego, estágio
e afins. Para a vida acadêmica e profissional, porém, o verdadeiro chamariz por
trás dessa experiência é o chamado currículo invisível ou a bagagem invisível.
O
que é o currículo invisível?
Conhecer o diferente, ter ciência da
diversidade de culturas, aprender a respeitar e noção de outros valores, saber
lidar com diversas situações fazem parte desse currículo. Nele, considera-se a
experiência em si, a vivência e aprendizado a partir de cada situação
extraordinária. O crescimento e amadurecimento psicológico daquele que faz um
intercâmbio são enormes e muito valorizados no mercado de trabalho.
Podemos perceber a importância dada ao
intercâmbio através dos investimentos feitos por órgãos públicos nacionais como
o Ministério da Educação (MEC) e as (IES) Instituições de Ensino Superior. A
partir disso, o número de profissionais que saíram da universidade melhor
preparados para mercado de trabalho aumentou. Os principais objetivos desses
órgãos são capacitar e aprimorar da melhor maneira possível as habilidades
necessárias para o que a sociedade do conhecimento possa avançar. Outra
intenção dos que incentivam a experiência do intercâmbio é promover uma imersão
tanto dos brasileiros no exterior, quanto dos estrangeiros no Brasil.
Barreiras
O estudante que se propõe a fazer uma
mobilidade acadêmica internacional deve ter em mente que pode haver um estranhamento,
o que é normal. A adaptação de uns pode ser mais fácil do que de outros, o
importante é encontrar uma maneira de se habituar e de se familiarizar ao novo
ambiente.
A língua pode ser uma das barreiras para essa
adaptação. É recomendado que o aluno que faz um intercâmbio internacional tenha
um nível de entendimento intermediário antes de realizá-lo. Caso contrário, o
acompanhamento das aulas pode se tornar difícil e, com isso, desmotivar o
estudante a frequentá-las.
A solidão e saudade de casa e dos rostos
conhecidos são outros itens que podem atrapalhar em algumas situações. Mas é
importante lembrar que a experiência é única e que quem realiza um intercâmbio
está numa posição privilegiada. A saudade pode ser sanada através de Skype,
mensagens de texto e aproveitando ao máximo a viagem.
Por
que vale a pena?
O intercâmbio acadêmico cultural permite ao
estudante vantagens que vão além do aprendizado, também se torna um proveito
“no desenvolvimento psicológico, autoconfiança, amadurecimento, independência,
capacidade de relacionar-se e, sentir-se um cidadão do mundo”, segundo Oliveira
& Pagliuca. Apesar das controvérsias que existem no Brasil sobre essa
questão, no momento, o retorno dessas experienciais acadêmicas cumpre
justamente o seu propósito de formar profissionais que terão a mentalidade de
romper as barreiras e trazer inovações para o país em diversas áreas de
atuação.
Acredito que o Intercâmbio cultural é algo de extrema importância em nossa formação profissional e pessoal. A convivência com outras culturas distintas proporciona muito desenvolvimento e vejo isso dentro da própria Universidade, que o espaço para troca de informações e experiências é muito mais produtivo justamente por abarcar pessoas advindas de diversas cidades, até mesmo de estados distintos.
Aqui na Unipampa - Campus São Borja, temos o privilégio de estar bem próximos da fronteira Brasil / Argentina, além de ter contato com muitas pessoas que moram / moravam em outras localidades de fronteira Oeste do RS, e é uma experiência sensacional!