O mundo em suas mãos

19 de junho de 2015

Viajar, conhecer o mundo, aprender sobre pessoas de países e culturas diferentes, além de viver momentos nunca imaginados são alguns dos benefícios de se fazer um intercâmbio. Uma experiência como essa listada no currículo aumenta significativamente as chances do candidato ser escolhido na seleção de um trabalho, emprego, estágio e afins. Para a vida acadêmica e profissional, porém, o verdadeiro chamariz por trás dessa experiência é o chamado currículo invisível ou a bagagem invisível.

O que é o currículo invisível?

Conhecer o diferente, ter ciência da diversidade de culturas, aprender a respeitar e noção de outros valores, saber lidar com diversas situações fazem parte desse currículo. Nele, considera-se a experiência em si, a vivência e aprendizado a partir de cada situação extraordinária. O crescimento e amadurecimento psicológico daquele que faz um intercâmbio são enormes e muito valorizados no mercado de trabalho.
Podemos perceber a importância dada ao intercâmbio através dos investimentos feitos por órgãos públicos nacionais como o Ministério da Educação (MEC) e as (IES) Instituições de Ensino Superior. A partir disso, o número de profissionais que saíram da universidade melhor preparados para mercado de trabalho aumentou. Os principais objetivos desses órgãos são capacitar e aprimorar da melhor maneira possível as habilidades necessárias para o que a sociedade do conhecimento possa avançar. Outra intenção dos que incentivam a experiência do intercâmbio é promover uma imersão tanto dos brasileiros no exterior, quanto dos estrangeiros no Brasil.

 Barreiras

O estudante que se propõe a fazer uma mobilidade acadêmica internacional deve ter em mente que pode haver um estranhamento, o que é normal. A adaptação de uns pode ser mais fácil do que de outros, o importante é encontrar uma maneira de se habituar e de se familiarizar ao novo ambiente.
A língua pode ser uma das barreiras para essa adaptação. É recomendado que o aluno que faz um intercâmbio internacional tenha um nível de entendimento intermediário antes de realizá-lo. Caso contrário, o acompanhamento das aulas pode se tornar difícil e, com isso, desmotivar o estudante a frequentá-las.
A solidão e saudade de casa e dos rostos conhecidos são outros itens que podem atrapalhar em algumas situações. Mas é importante lembrar que a experiência é única e que quem realiza um intercâmbio está numa posição privilegiada. A saudade pode ser sanada através de Skype, mensagens de texto e aproveitando ao máximo a viagem.

Por que vale a pena?


O intercâmbio acadêmico cultural permite ao estudante vantagens que vão além do aprendizado, também se torna um proveito “no desenvolvimento psicológico, autoconfiança, amadurecimento, independência, capacidade de relacionar-se e, sentir-se um cidadão do mundo”, segundo Oliveira & Pagliuca. Apesar das controvérsias que existem no Brasil sobre essa questão, no momento, o retorno dessas experienciais acadêmicas cumpre justamente o seu propósito de formar profissionais que terão a mentalidade de romper as barreiras e trazer inovações para o país em diversas áreas de atuação. 

1 comentários:

  1. Caio Barros disse...:

    Acredito que o Intercâmbio cultural é algo de extrema importância em nossa formação profissional e pessoal. A convivência com outras culturas distintas proporciona muito desenvolvimento e vejo isso dentro da própria Universidade, que o espaço para troca de informações e experiências é muito mais produtivo justamente por abarcar pessoas advindas de diversas cidades, até mesmo de estados distintos.
    Aqui na Unipampa - Campus São Borja, temos o privilégio de estar bem próximos da fronteira Brasil / Argentina, além de ter contato com muitas pessoas que moram / moravam em outras localidades de fronteira Oeste do RS, e é uma experiência sensacional!

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