Cores de Frida Kahlo, cores

22 de abril de 2016








“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade.” Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon foi pintora, revolucionária e feminista. Uma das figuras mais importantes do México e atualmente ícone de liberdade e autenticidade do mundo ocidental.

Frida nasceu em 6 de julho de 1907 em Coyoacan e, patriota, sempre fez questão de enaltecer a cultura do seu país, o México. Sua imagem é marcada pelas roupas estampadas, flores no cabelo, além da icônica sobrancelha. Viveu intensos 47 anos. Aos seis anos, contraiu poliomielite, deixando um dos pés atrofiado e uma perna mais fina que a outra e, doze anos depois, sofreu um acidente de bonde, em que uma barra de ferro ultrapassou seu abdômen tendo sido necessárias 35 cirurgias para que se estabilizasse.

Durante seu período de recuperação, Frida Kahlo pintou 55 autorretratos, dando luz à artista. A obra de Frida procura sintetizar a visão da pintora de mundo e de si mesma e o sofrimento tem frequente presença. O início do sucesso começa quando procura o famoso pintor da época Diego Rivera, com quem teve um intenso e turbulento casamento.
Sofreu abortos, foi traída e traiu.

 Frida é o exemplo da força da mulher: soube transpor a dor de seus dias turbulentos nesta terra em quadros vívidos de cores, por meio de composições engmáticas e surreais. A capa da Vogue em 2012 só confirmou sua supremacia. Frida Kahlo foi resistência e foi liberdade - sua inspiração se faz tão atual para as mulheres de nossos dias, que a força de sua imagem é hoje um dos símbolos do feminismo no mundo.


por Mariana Ribeiro

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