Amélie Poulain e o heroísmo cotidiano

29 de abril de 2016

 Escrito e dirigido por Jean-Pierre Jeunet, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain, 2001) é considerado um clássico do cinema francês.  O filme conta a história de Amélie (Audrey Tautou), uma menina que cresce isolada das outras crianças, criada por pais rígidos e distantes. Com a morte prematura de sua mãe, seu pai ergue um muro de isolamento ao seu redor, aumentando ainda mais a distância entre si e a filha, que cresce solitária, confortada pelos sonhos e pela imaginação.  Tais acontecimentos influenciam fortemente o desenvolvimento da jovem e a forma como ela se relaciona com as pessoas e com o mundo depois de adulta, quando se muda da casa de seus pais, no subúrbio, para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete.

Certo dia, porém, ela encontra no assoalho de seu apartamento uma caixinha com brinquedos e figurinhas pertencentes ao antigo morador do apartamento. Resolve procurá-lo e lhe entregar o pertence, anonimamente. Ao ver a reação do homem ao reencontrar suas lembranças, Amélie decide que irá concertar a vida das pessoas ao seu redor. Envolvida em pequenas aventuras, a fim de trazer conforto e felicidade aqueles que a cercam, ela descobre um novo sentido para a vida. Ao esbarrar em um rapaz no metrô, no entanto, acaba tendo que descobrir como ajudar a si mesma na busca de algo que irá mudar seu destino: o amor.

Embora em nada se assemelhe com os típicos filmes de super-heróis, a obra traz uma história de heroísmo tão ou mais impressionante que as grandes produções hollywoodianas. A protagonista, apesar de não ter nenhum superpoder ou lutar contra poderosos vilões, realiza atos de bondade e coragem que mudam a realidade em que vive. A obra, que trata da fragilidade dos tempos e da delicadeza nas relações, mostra que há beleza e grandeza nos pequenos feitos, e que qualquer um é capaz de fazer bem.

Assim como a jovem, nós também podemos nos transformar em super-heróis. Como ela, não precisamos de nenhum poder especial além de coragem e vontade de fazer o bem. Podemos nos tornar heróis de nossas próprias vidas. E mudar o mundo que vivemos. Basta querer. Há certo momento do filme em que uma personagem diz a seguinte frase: “São tempos difíceis para os sonhadores”. Sim, são tempos duros para aqueles que ainda ousam sonhar, e é o que faz com que continuar sonhando seja por si só um ato heroico. Para aqueles que ousam viver o que acreditam, e vencem com leveza a dureza dos dias, o heroísmo se faz realidade, e destino se mostra fabuloso. Tão fabuloso quanto o de Amélie Poulain.


por Clara Fernandes 

Cores de Frida Kahlo, cores

22 de abril de 2016








“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade.” Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon foi pintora, revolucionária e feminista. Uma das figuras mais importantes do México e atualmente ícone de liberdade e autenticidade do mundo ocidental.

Frida nasceu em 6 de julho de 1907 em Coyoacan e, patriota, sempre fez questão de enaltecer a cultura do seu país, o México. Sua imagem é marcada pelas roupas estampadas, flores no cabelo, além da icônica sobrancelha. Viveu intensos 47 anos. Aos seis anos, contraiu poliomielite, deixando um dos pés atrofiado e uma perna mais fina que a outra e, doze anos depois, sofreu um acidente de bonde, em que uma barra de ferro ultrapassou seu abdômen tendo sido necessárias 35 cirurgias para que se estabilizasse.

Durante seu período de recuperação, Frida Kahlo pintou 55 autorretratos, dando luz à artista. A obra de Frida procura sintetizar a visão da pintora de mundo e de si mesma e o sofrimento tem frequente presença. O início do sucesso começa quando procura o famoso pintor da época Diego Rivera, com quem teve um intenso e turbulento casamento.
Sofreu abortos, foi traída e traiu.

 Frida é o exemplo da força da mulher: soube transpor a dor de seus dias turbulentos nesta terra em quadros vívidos de cores, por meio de composições engmáticas e surreais. A capa da Vogue em 2012 só confirmou sua supremacia. Frida Kahlo foi resistência e foi liberdade - sua inspiração se faz tão atual para as mulheres de nossos dias, que a força de sua imagem é hoje um dos símbolos do feminismo no mundo.


por Mariana Ribeiro

A geração dos nossos pais

13 de abril de 2016

Pais e Filhos é uma música,  um motivo de reflexão, tema de livros e programas de TV. Sim, nossos pais ainda são crianças como nós. E crianças gostam de colo.
   
Não quero discorrer aqui sobre todas as lutas ganhas pela geração dos nossos pais (que são muitas), mas sim as lutas deixadas como heranças, que não estão perdidas porque nós somos a continuação, e autores das histórias de quando formos as crianças do amanhã. Aliás, a geração dos nossos pais ainda está nos rendendo muitas causas.
   
Ainda temos que lutar pela posição da mulher na sociedade, precisamos nos colocar no lugar de diversas mulheres, principalmente no lugar daquelas que não conhecemos as dores. Ainda temos que lutar pela liberdade do amor em todas as suas formas, e também entender o respeito como o maior dos amores. Também é necessário que lidemos com a ideia de que escolhas não tornam as pessoas diferentes,  mas sim as fazem mais felizes, e  nós nos tornamos mais diversificados e melhores.
  
  Nossa geração ainda tem que combater o racismo, provar que um mundo mais colorido é mais bonito, mais solidário. Temos que nos colocar no lugar dos outros, pensar fora da caixa e não aceitar qualquer coisa imposta como normal. Queremos igualdade e faremos. Queremos competência e temos. Queremos ir além das tecnologias e vamos. Queremos ser muito mais do que a geração predestinada a ganhar o mercado de trabalho, e seremos.
   
Precisamos repensar e refazer a política, democratizar as mídias, dar voz a quem não tem vez.
   
Ah, nossa geração deve promover o cuidado para todos “que já escreveram e fizeram sua história”, e valorizar como saudável cada acento que vamos colocar no lugar. Imagina se já tivesse tudo pronto? A nossa herança seria o comodismo?
   
A geração dos nossos pais não deixou nada pelo caminho, apenas rastros, que apesar de não serem rotas já traçadas, ainda assim tem inúmeros conselhos para nos dar. Experiências para nos contar. Sente, escute, faça.
   
Seja a geração que você quer deixar pros seus filhos, não entregue o mundo pronto, e ao mesmo tempo não deixe de fazer. Quem sabe um dia, algum dos herdeiros das nossas lutas não escreva uma nova  geração dos nossos pais, porque não é aqui que acaba nem a história, nem as causas.

por Isabella Salles





Mas quem é Mosaico?

4 de abril de 2016
Uma história construída por ideias, pessoas, oportunidades… diferentes sonhos que se sincronizaram numa só direção: comunicar para crescer. Desde 2012, quando começamos a caminhar, muitas coisas aconteceram. O pontapé inicial foi dado há 4 anos, quando Fernanda Morais, que na época cursava Jornalismo na UFSJ, entrou em contato com membros do Movimento Empresa Júnior, por meio de um curso que fez. A Fêr se apaixonou pela ideia de tornar seu curso mais empreendedor, e, unindo-se a alguns colegas de curso fundou a Mosaico Comunicação Júnior.

No ano seguinte, a Mosaico se filiou a Cenje, central de empresas juniores da UFSJ que agrega 20 empresas juniores pertencentes à Universidade. Pelo nosso núcleo recebemos prêmios de “Melhor Missão”, pelo evento Circuito Beta, em parceria com a Ômega Jr e “Melhor Conselheiro”, conquistado por nossa ex-presidente Luana Levenhagen.

Em 2015, sentimos que era o momento ideal para alçar vôos mais altos e buscamos alinhamento e consolidação no mercado mineiro nos federando à Federação Mineira de Empresas Juniores, a FEJEMG, que é considerada a maior em sua categoria no mundo. Com um suporte maior da Federação, por meio de treinamentos, consultorias e suporte, podemos nos especializar mais em nossos serviços e consolidar nossa gestão.

Atualmente, atuamos nas mais diferentes áreas do Jornalismo e da Comunicação, prestando serviços como coberturas fotográficas, desenvolvimento de identidade visual, vídeos, assessoria de comunicação, entre outros. Internamente, nos preocupamos em capacitar nossos membros por meio de treinamento relacionados aos serviços das diferentes ramificações da Comunicação que prestamos e estimular lideranças e criatividade.

A Mosaico é uma excelente forma de proporcionar ao aluno uma experiência no mercado de trabalho e um aprendizado mais sólido na área por meio dos treinamentos. Participar da Empresa Júnior do curso é também uma oportunidade para o desenvolvimento de profundo senso de responsabilidade e o despertar de um espírito empreendedor que nos mostra que comunicar excede limites: inovação, criatividade e novas ideias podem modificar perspectivas.


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Por Sarah Rodrigues